você está aqui
, mas oondee é aqui?
ou: a criação de futuros possíveis para mundos em desencanto
e isso basta
devir
um workshop de criatividade para momentos de transição
aqui:

\\ um espaço que se tornou infinitamente pequeno

\\ um mar cheio de salva-vidas de não-saberes

\\ a saudade da poesia ou o medo dos significados das palavras

\\ uma esquina sem dobras

\\ um lugar que não é mais; ou menos: a vontade de outro lugar

\\ um cheiro de café ultra-passado

\\ o esvaziamento dos anúncios de fim do mundo
Se aqui não faz mais sentido, o futuro reclama sua presença

Verdade: o mapa não é o problema. O que nos espera, ainda que não esteja aparente, dá seus ares em atos falhos, em horas erradas, em coincidências. Tais sutilezas são os mini-convites de alguém que ainda não existe para alguém que já nem sabe mais.





Se o aqui não faz mais sentido, o problema é menos sobre a direção e mais sobre o mistério da transição.

Podemos, inclusive, dar um nome para esse mistério, como devir.

Verdade: o mundo anda tão complicado que viver equilibrando a angustia do mistério pode ter sido normalizado.

Porém, talvez um dia, aqui se torne um lugar incômodo, não desejável, grande demais, pesado demais, in-con-tor-ná-vel. Nesse momento, em que a vontade de transformar ausências em palavras (ou faltas em soluções) se apresenta, talvez a coragem nos coloque à disposição do mistério.








Compromisso: o devir será a possibilidade de aumentar a imaginação, de capturar mais cores e de enxergar um tantinho além. Ao final do workshop, cada um vai ter consigo a capacidade de escrever novos finais para velhas histórias. Palavra.
como e quando

15 horas divididas em três momentos (e dois encontros):

#1 A memória nos dará licença para sermos felizes? (sexta de noite)
#2 você vai carregar água na peneira a vida toda (sábado de manhã)
#3 o que aprendeu a árvore da terra para conversar com o céu? (sábado de tarde)

Para conseguir encarar com cuidado um momento de transição, os encontros se apoiam na exploração prática e teórica do conceito de criatividade. De forma prática, o workshop explora, por exemplo, dinâmicas de teatro e meditação, design de narrativa, contação de histórias em um formato que cria as condições de uma experiência única para cada participante em que é possível (i) compreender o contexto em que se cria e (ii) que mecanismos e condições que nos permitem acessar um estado de criação autêntico.

Além disso, o tempo investido em devir dialoga com o íntimo e com o subjetivo de cada um de um jeito muito sensível.








P.S. o devir não é um workshop sobre design thnking, coach ou mentoria.

Próxima edição em julho em um lugar acessível e inclusivo em Porto Alegre
quem

Bernardo Henrique Leso: doutor e mestre em engenharia de produção (UFRGS/POLIMI - Itália) com ênfase em inovação e tecnologia. Possui duplo-diploma de engenharia de produção pelo INP GI (França) e UFRGS e tem formação em Empreendedorismo pela Babson College (EUA). Atua como professor na graduação da engenharia de produção (UFRGS) e especialização em gestão da inovação (UFRGS), como consultor de inovação e realizou workshops e palestras em eventos como o Hack Town (Santa Rita) e Blacksheep. É instrutor de yoga e criador e facilitador do workshop Espiral do Encontro.
dizem que

Foi uma válvula de escape. Uma jornada que mistura criação, expressão e música. Seguidamente lembro de uma das falas do Bernardo: “tá tudo bem” e sigo adiante. Parece que funciona.  A experiência vai ficando mais interessante a cada encontro, mas o ápice é o último. Vale muito. Uma dica: Esteja disposto.(​MAIKON CIRELLA)

Foi libertador e um momento de descoberta de que é possível fazer diferente.(FELIPE LEDUÍNO)

É como se pudéssemos zerar a vida. Recomeçar olhando as coisas de outro prisma. Com a predisposição de criança, com postura de aprendizado constante e vivendo a beleza de cada descoberta. (SIMONE CARVALHO)






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isso é um botão para
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São horas em imersão com pessoas estranhas que vão formar um grupo afetuoso e disponível para a criatividade. isso, ainda que pareça pouco, é o que pode (faltar para) nos fazer se sentir acolhidos, reconhecidos e à vontade para, a partir das nossas esquinas sem dobras, elaborar a capacidade de construir novos futuros e contar novos finais.
Se for o caso, coloque o celular na horizontal
Esse é o jeito do futuro deixar rastro no presente para avisar (i) a direção, (ii) que há mais camadas de complexidade em tudo o que julgamos saber e (iii) que o espaço das certezas está cada vez menor.
aqui
Foi libertador e um momento de descoberta de que é possível fazer diferente.(FELIPE LEDUÍNO)